Nem sempre a responsabilidade pela ocorrência de um sinistro é inteiramente repartível pelos condutores intervenientes. Por vezes, as condições da infra-estrutura rodoviária têm um contributo significativo e não inteiramente compatíveis com o nível de risco normalmente aceite pela sociedade.
Tal pode ser devido a erros de projeto, deficiências de construção ou insuficiente cuidado nas intervenções de conservação.
Podem, assim, ser relevantes questões como as seguintes:
- Num cruzamento as distâncias de visibilidade são compatíveis com os limites de velocidade afixados mediante sinalização?
- As condições da estrada, do veículo e de pluviosidade são compatíveis com a ocorrência de hidroplanagem à velocidade de circulação do veículo sinistrado?
- Porque razão, num trecho pouco sinuoso com o pavimento em aparente bom estado, ocorrem tantos despistes?
- A irregularidade longitudinal da superfície do pavimento influenciou o comportamento dinâmico do veículo acidentado?
- As desconformidades com normas ou recomendações de boa prática influenciaram os comportamentos de condução dos condutores envolvidos ou a dinâmica da circulação dos seus veículos?
A resposta impõe complementar os dados habitualmente recolhidos pelas entidades participantes e pelas averiguações tradicionais com:
- Informação técnica adicional (levantamentos topográficos de pormenores e indícios relevantes;
- Auscultação de características superficiais dos pavimentos;
- Inspeção de equipamento de sinalização e segurança, etc.)
- O seu tratamento por métodos técnico-científicos rigorosos.
PERFIL TRANSVERSAL ESTRADA DA PEDREIRA
DETERMINAÇÃO DA MACROTEXTURA
DETERMINAÇÃO DA VARIAÇÃO DA ALTURA DA PELÍCULA DE ÁGUA COM A INTENSIDADE DE CHUVA
DETERMINAÇÃO DA VAZÃO DE UMA CONDUTA DE DRENAGEM LONGITUDINAL
PORMENOR DE PERFIL LONGITUDINAL EM PASSAGEM DE NÍVEL